Internação Voluntária

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    Saiba como funciona a internação voluntária em clínicas de reabilitação, quais os critérios legais, os direitos do paciente e como iniciar o tratamento com segurança jurídica.

    Internação Voluntária: Procedimentos, Direitos e Responsabilidades Legais

    A internação voluntária é o tipo de acolhimento clínico realizado com o consentimento do próprio paciente, em razão da consciência sobre a necessidade de tratamento para transtornos psiquiátricos, dependência química ou alcoolismo. Esse modelo é amparado pela legislação brasileira e está entre as formas mais eficazes de reinserção social, já que parte da decisão do próprio indivíduo em buscar ajuda.

    Aspectos Legais da Internação Voluntária

    A internação voluntária é prevista pela Lei nº 10.216/2001, conhecida como Lei da Reforma Psiquiátrica, que garante ao cidadão o direito à atenção em saúde mental baseada na dignidade, autonomia e integralidade. Nessa modalidade, a decisão parte do próprio paciente, desde que ele apresente discernimento e capacidade civil.

    Segundo a legislação, a internação só é legal quando há laudo médico indicando necessidade clínica e quando o estabelecimento de saúde está devidamente licenciado para o procedimento, com registro no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) e fiscalização dos órgãos competentes.

    Quem pode solicitar a internação voluntária?

    O pedido de internação voluntária deve partir do próprio paciente. Ele deverá assinar uma declaração por escrito manifestando sua vontade de se internar, conforme exigido pela legislação sanitária e pela ética médica. Para menores de idade, o consentimento deve ser assinado pelo responsável legal.

    O profissional médico, por sua vez, deve avaliar a real necessidade do tratamento, considerando os riscos e benefícios. O laudo deverá conter a indicação terapêutica, a justificativa da internação e a previsão do plano de cuidados multidisciplinar.

    Direitos do Paciente Internado Voluntariamente

    O paciente que aceita a internação voluntária mantém todos os direitos garantidos pela Constituição Federal, pelo Estatuto da Pessoa com Deficiência e pela legislação de saúde. Isso inclui o direito à informação clara sobre o tratamento, à privacidade, ao acompanhamento familiar e ao recebimento de visitas conforme as regras da instituição.

    O internado também pode solicitar alta a qualquer momento, exceto quando o médico responsável entender que há risco iminente à sua saúde ou à segurança de terceiros, hipótese em que a internação pode ser convertida em involuntária mediante critérios legais.

    Critérios de Escolha da Clínica

    Antes de escolher a instituição para internação, é fundamental verificar se ela possui:

    • Licença da vigilância sanitária;
    • Equipe multidisciplinar com psiquiatras, psicólogos, terapeutas e enfermeiros;
    • Infraestrutura segura e adequada;
    • Registro de funcionamento atualizado;
    • Plano terapêutico individualizado.

    Clínicas especializadas como o Grupo Salvando Vidas garantem todo o suporte legal e clínico necessário para que o processo ocorra de forma ética, segura e eficaz, respeitando a autonomia do paciente e promovendo sua reabilitação integral.

    Processo de Internação Voluntária

    O processo de internação voluntária geralmente envolve as seguintes etapas:

    • Consulta inicial com médico ou equipe especializada;
    • Laudo médico justificando a necessidade de internação;
    • Assinatura do termo de consentimento pelo paciente;
    • Elaboração do plano terapêutico;
    • Encaminhamento para instituição habilitada;
    • Acompanhamento periódico durante o tratamento.

    A cada 30 dias, o profissional responsável deve reavaliar o caso e registrar a evolução clínica, podendo recomendar alta ou continuidade do tratamento com base nos resultados observados.

    Importância do Consentimento Informado

    O consentimento informado é uma das principais garantias legais no processo de internação voluntária. Ele deve ser fornecido por escrito, com informações claras e acessíveis sobre os objetivos do tratamento, riscos, alternativas, duração prevista da internação e condições para alta.

    Esse procedimento protege tanto o paciente quanto a equipe profissional, evitando conflitos judiciais e assegurando a transparência na relação terapêutica.

    Alta Hospitalar e Continuidade do Tratamento

    A alta pode ser solicitada a qualquer momento pelo paciente, desde que o médico avalie a ausência de riscos. Após a internação, é recomendável seguir com acompanhamento ambulatorial, grupos terapêuticos e ações de reintegração social.

    Clínicas como o Grupo Salvando Vidas oferecem programas de pós-tratamento que ajudam o paciente a manter a sobriedade, reconstruir vínculos familiares e retomar sua rotina com mais autonomia e equilíbrio emocional.

    A internação voluntária é um direito do cidadão que reconhece a necessidade de cuidado especializado. É um passo corajoso e decisivo para a recuperação, desde que realizado com segurança jurídica, responsabilidade técnica e apoio humanizado. Respeitando os critérios legais e éticos, esse tipo de internação representa o início de uma nova jornada rumo ao bem-estar e à liberdade.

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